segunda-feira, 30 de abril de 2012

HENRICÃO


Henrique Felipe da Costa é o nome de batismo do ator, compositor e intérprete "Henricão" (Itapira - SP - 11 de janeiro de 1908 / Rio de Janeiro - RJ - 11 de junho de 1984).

De origem humilde, foi motorista particular em São Paulo e, na área artística, cantou em circos, parques de diversão, festas populares no Nordeste e foi até ator, quando, na década de 50, interpretou o escravo rebelde Justino de "Sinhá Moça", filme de Tom Payne. Na televisão, Henricão particou das novelas "O Tronco do Ipê" (1982), "Os Imigrantes" (1981), "O Direito de Nascer" (1978) e do seriado "Vigilante Rodoviário". Recebeu sete prêmios como ator.
A grande paixão de Henricão era a Escola de Samba Vai-Vai, que ele viu ser fundada como cordão carnavalesco e para a qual compôs vários sambas, inclusive, o primeiro de 1928: "Quem vive aborrecido distrai no Bloco Carnavalesco Vai Vai". Também de sua autoria foi o samba de 1929, que dizia "O Vai Vai na rua faz tremer a terra / Quem está ouvindo e não vê / Chega a pensar que é guerra".

Foi o primeiro Rei Momo negro da história do Carnaval Paulista, em janeiro de 1984, pouco antes de falecer, aos 76 anos e com 130 quilos.

Foi o descobridor de Carmen Costa, com quem formou dupla desde 1938 até o início dos anos 1940. Com ela apresentou-se em várias feiras de amostras e gravou alguns sucessos como "Onde está o dinheiro", dele próprio, "Dance mais um bocado", dele e Príncipe Pretinho, grande sucesso em 1940 e "Samba, meu nego", de Buci Moreira e Miguel Bastos.

Compôs, com Nelson Cavaquinho e Rubens Campos, o primeiro samba gravado de Nelson Cavaquinho, interpretado por Alcides Gerardi: "Não faça vontade a ela".

É autor de vários sucessos gravados por Carmen Costa, como "Só vendo que beleza", em parceria com Rubens Campos, sucesso em 1942 e "Está chegando a hora", também em parceria com Rubens Campos, música que se tornou um dos maiores sucessos de carnaval de todos os tempos, além de ser cantada pelas torcidas dos times vencedores em jogos de futebol, vôlei e basquete, quando a partida está terminando. "Está chegando a hora" é uma versão para a música mexicana "Cielito Lindo" e foi duramente criticada por Ary Barroso, por constituir, segundo ele, plágio.

Na década de 1980, voltou a reeditar sua dupla com Carmen Costa, chegando a gravar pelo Estúdio Eldorado um LP intitulado "Henricão - Recomeço" (foto abaixo), que teve pouca repercussão.



Henricão faleceu vítima de um acidente vascular cerebral no dia 11 de junho de 1984.



Clique nos links abaixo e faça o Download do LP Recomeço e de uma coletânea com algumas composições do mestre Henricão interpretadas por ele e diversos artistas e algumas canções de outros compositores interpretadas por ele.




01 Só vendo que beleza
02 Andorinha
03 Sons dos carrilhões
04 Sou eu
05 Carmelito
06 Saravá, Umbanda
07 Está chegando a hora
08 Deu cupim
09 Não faça hora
10 Já é madrugada
11 Meu crime
12 Meu grande desejo





01 Moreninha do sertão - Henricão e Sarita
02 Noiô, noiô - Henricão e Sarita
03 Chora meu goguê - Henricão e Sarita
04 Prá que tanto ciúme? - Henricão
05 Qual foi o mal que te fiz - Henricão
06 Onde está o dinheiro? - Henricão e Carmen Costa
07 Não dou motivo - Henricão e Carmen Costa
08 Dance mais um bocado - Henricão e Carmen Costa
09 Não quero conselho - Henricão e Carmen Costa
10 Samba, meu nêgo - Henricão e Carmen Costa
11 Não posso viver sem você - Henricão e Carmen Costa
12 Será possível? - Ciro Monteiro
13 Está chegando a hora - Carmen Costa
14 Só vendo que beleza - Carmen Costa
15 Carmilito - Carmen Costa
16 Caramba - Carmen Costa
17 A festa é boa - Henricão e Carmen Costa
18 Já é de madrugada - Carmen Costa
19 Dever de um brasileiro - Henricão
20 Chorei de dor - Carmen Costa
21 Não me abandone - Carmen Costa
22 Casinha da Marambaia - Carmen Costa
23 Siga seu destino - Carmen Costa
24 Bahia, terra santa - Carmen Costa
25 Chegou a hora - Garoto
26 Casinha da Marambaia - Roberto Ferri
27 Marcha dos democráticos - Henricão
28 Não me abandone - Henricão

quinta-feira, 26 de abril de 2012

DICRÓ


Carlos Roberto de Oliveira, mais conhecido como Dicró (Mesquita RJ, 14 de fevereiro de 1946 / Magé RJ 25 de abril de 2012), é um músico brasileiro de sambas satíricos que atua desde a década de 1970.

Ao lado de Moreira da Silva, Osmar do Breque, Germano Mathias e Bezerra da Silva, é considerado um dos principais sambistas da linha humorística.

Com letras bem-humoradas e muitas vezes de duplo sentido, é considerado um dos principais expoentes da malandragem. É muito conhecido por falar mal da própria sogra, em tom de brincadeira.

A origem do apelido Dicró é casual. De acordo com o poeta Sérgio Fonseca, na época em que integrava a ala de compositores de um bloco carnavalesco de Nilópolis, os sambas de sua autoria eram impressos com as iniciais de seu nome, CRO: com o tempo, a pronúncia e os erros tipográficos o "De CRO" mudou para "Di CRO" e para no fim se tornar DICRÓ.

Faleceu no dia 25 de abril de 2012, vítima de um infarto.



Clique no link abaixo e faça o Download de alguma canções interpretadas por Dicró.

01 Duro na queda (O Doublê)
02 Vou matar um boi
03 Cachaça
04 Tumultuou
05 A barraca do negão
06 Egoísmo irracional
07 Carne assada
08 O gênio
09 Só dá nós
10 O professor
11 O candidato
12 Baixada
13 O barrigudo
14 Olha a rima
15 Joãozinho e sua história
16 A horta do Zé
17 Velório do Ricardão
18 Salve a cor
19 Nêga na marinha
20 Funeral do Ricardão
21 Botei minha nêga no seguro
22 O sogro
23 Minha tia
24 Tú já bebeu
25 O ritmista
26 Rebate falso
27 Tá lotado
28 O homem


CONJUNTO SAL DA TERRA



Este é um LP clássico lançado em 1974 pela Odeon do Conjunto Sal da Terra: "Agora É Samba"!

Este é o Volume 02 e não encontrei outras referências na internet sobre o conjunto.

Ao menos neste volume, pois não conheço o primeiro, o trabalho parece ser dedicado ao gênero musical Samba (ressaltando o título homônimo) e abrilhantado por um coral magnífico. Na verdade, acredito que o conjunto seja, a princípio, um grupo vocal.

Este disco em particular é muito apreciado pela galera que curte Samba-Rock pela popularidade da música "Ponto de Encontro", cujo refrão é: "A velha guarda agora está se reunindo em outro lugar / Foi à chamado de Jesus por isso agora está se reunindo em outro lugar..."


Clique no link abaixo e faça o Download do LP Agora É Samba, do Conjunto Sal da Terra, de 1974.


01 Dingue li bangue
02 Carnaval não envelhece
03 Boi da cara preta
04 Não leve a mal
05 Sou da madrugada
06 Retalhos de cetim
07 É preciso cantar
08 Tributo à Noel
Com que roupa
Feitiço da vila
O orvalho vem caindo
Até amanhã
Fita amarela
09 Agora é Samba
10 Minha festa / A velhice da porta-bandeira
11 Ponto de encontro
12 Eu só quero um xodó / Baianeiro


quarta-feira, 25 de abril de 2012

ALVAIADE



Osvaldo dos Santos (21 de novembro de 1913 / 23 de junho de 1981), o "Alvaiade", é um compositor e instrumentista brasileiro, natural do Rio de Janeiro.

Órfão de pai aos cinco anos, aos treze sustentava a família como empregado em uma tipografia.

Interessado por música desde criança, sua primeira composição surgiu em 1926 com o título "O que vier eu traço", em parceria com Zé Maria.

Em 1928, deixou o pequeno bloco carnavalesco do qual participava, em Oswaldo Cruz, para integrar, a convite de Paulo da Portela, a escola de Samba que este dirigia. Inicialmente apresentava-se como cavaquinista central e, mais tarde, passou à compor para a escola. Também era multi-percussionista.

Na Portela, além de desempenhar funções administrativas, foi também o responsável por dar oportunidade à compositores como Manacéia, Walter Rosa, Candeia, Chico Santana, entre outros.

Entre suas obras destacam-se "Marinheiro de primeira viagem" (gravada por Jorge Veiga em 1961), "Embrulho que eu carrego" e "Banco de réu" (parcerias com Djalma Mafra), além de "Vida de Fidalga" (com Chico Santana), samba incluído no LP Portela, Passado de Glória, de 1970, entre muitos outros.

Era um instrumentista autodidata e apresentou-se em diversas rodas de Samba no Teatro Opinião, no Rio de Janeiro.

O apelido "Alvaiade" lhe foi conferido por companheiros de futebol entre os próprios companheiros da Portela.

Aposentou-se como tipógrafo e, quando faleceu, seu corpo permaneceu dois dias no Instituto Médico Legal antes de ser reconhecido. Foi sepultado no dia 26 de junho de 1981, no cemitério do Irajá.

 


Clique no link abaixo e faça o Download de algumas composições de Alvaiade interpretadas por diversos artistas.


01 O coração oredena - J. B. de Carvalho (1938)
02 Eu chorei - Irmãos Tapajós (1939)
03 É mato - Odete Amaral (1941)
04 De sol a sol - Linda Batista (1941)
05 Vem amor - Odete Amaral (1941)
06 Deus me ajude - Ataulfo Alves (1942)
07 Você quis - Odete Amaral (1942)
08 Eta Rio - Odete Amaral (1943)
09 Pensando no futuro - Ciro Monteiro (1944)
10 Brasil - Ataulfo Alves (1944)
11 A saudade me devora - Ciro Monteiro (1945)
12 Aliança de casada - Ciro Monteiro (1946)
13 Meu trabalho - Ciro Monteiro (1947)
14 Eu ainda sou eu - Risadinha (1952)
15 Banco de réu - Ataulfo Alves (1949)
16 Brigas de amor - Flora Matos (1956)


domingo, 22 de abril de 2012

SAMPAGODE



Mais uma que eu devo ao amigo Marcelo Prosperidade por disponibilizar este trabalho.

"Tem Que Apostar" é um trabalho do grupo Sampagode lançado em 1998 pela Indie Records e produzido por Bira Hawai.

O repertório conta com compositores de primeira e músicos de ponta no cenário das gravações da época.

Há letras de Chiquinho dos Santos, Délcio Luiz, Sombrinha, Arlindo Cruz, Luizinho SP, Adalto Magalha, Carica, Mário Sérgio, Prateado, Picolé e outros.

Nas cordas Arlindo Cruz, Marcelo Réa, Paulão 7 Cordas, Wilson Prateado e Émerson; na percussão Tuta, Ovídio e o próprio Bira Hawai; Rick na batera; Lobão Ramos nos teclados e uma galera de responsa no coral.

Clique no link abaixo e faça o Download do CD Tem Que Apostar, do Sampagode.

01 Página
02 Joguei a toalha
03 Carinhosa
04 Pára pra pensar
05 Imenso temporal
06 Tem que apostar
07 Prá que brigar
08 Volta pra mim
09 Tema para dois
10 Mil e uma noites
11 Tá com jeito de quem gosta de sambar / Balança, eu quero ver balançar
12 Tirando onda
13 Na luz do corredor
14 O samba vai começar



segunda-feira, 16 de abril de 2012

QUINTAL DO PAGODINHO

Em 2001 foi lançado no mercado fonográfico o CD Quintal do Pagodinho (foto abaixo), que destacou alguns dos compositores que Zeca já gravou. São canções inéditas interpretadas pelos próprios compositores. Esse foi o modo de Zeca dar uma força para a rapazeada que sempre correu com ele.


 Depois de 10 anos, em Outubro de 2011, foi gravado em Xerém um DVD bem descontraído com uma proposta parecida com a do projeto de 10 anos atrás, exaltar os compositores do Zeca e receber vários convidados especiais para abrilhantar a parada.

Com produção musical de Rildo Hora e arranjos de Paulão Sete Cordas, Eduardo Neves e Mauro Diniz, este lançamento registra sambas antigos e inéditos e terá como primeira música de trabalho  "Em um outdoor", samba novo de Zé Roberto e o único interpretado por Zeca.



 

 Clique nos links abaixo e faça o Download dos dois volumes do Quintal do Pagodinho.


01 Tá na hora - Otacílio da Mangueira
02 Malandro serrote - Bidubi
03 Menino do bambuzal - Alamir
04 Mordomia com Tereza - Jorge Macarrão
05 Samba elegante - Dunga
06 Dezoito quilates e cinquenta que mordem - Barbeirinho do Jacarezinho
07 Gargalhada da macaca - Luiz Grande
08 Carreiro sanfoneiro - Efson
09 Chibatas do destino - Rixxah
10 O cunhado - Zé Roberto
11 Lamento do morro - Carlos Roberto Da Mangueira
12 Partido da feira - Maurição
13 Tempero da vizinha - Luizinho Toblow
14 Essa é pra quem bebe - Wilson Das Neves
15 Alô , meu povo brasileiro - Leandro Di Menor


 
01 Em um outdoor - Zeca Pagodinho
02 Mordomia - Almir Guineto
03 Dolores e suas desilusões / Coração em desalinho - Monarco, Mauro Diniz e Juliana Diniz
04 Letreiro - Dunga
05 Minta meu sonho - Jorge Aragão
06 Quando eu contar / Deixa a vida me levar - Serginho Meriti
07 Canto de rainha - Beth Carvalho, Arlindo Cruz e Sombrinha
08 Ratatuia / Tá ruim, mas tá bom - Alamir
09 Vou botar teu nome na macumba / Quem é ela - Dudu Nobre
10 Conflito / Caviar / Dona Esponja - Trio Calafrio
11 Roda ciranda / Quem é do mar não enjôa / Canta, canta minha gente / Segure tudo / Casa de bamba - Martinho da Vila
12 O penetra / Pai coruja / Vacilão - Zé Roberto
13 A voz do meu samba - Mumuzinho
14 Seu balancê - Toninho Geraes
15 Samba pras moças - Marlene de Castro
16 Tem gente - Leandro di Menor, Brasil do Quintal e Gilson Bernini
17 Quintal do céu - Seu Jorge
18 Batucada quente - Trio Preto + 1
19 Brincadeira tem hora - Xande de Pilares
20 Alma boêmia / Você é o espinho e não a flor / A vitória demora, mas vem - Arlindo Neto, Renato Milagres e Juninho Thybau
21 Hoje é dia de festa / Firme e forte - Efson
22 Pela casa inteira - Fred Camacho
23 Verdade - Nelson Rufino
24 Mas que nada - Jorge Ben Jor

domingo, 15 de abril de 2012

100 ANOS DE SAMBA - OS CARETAS


Cresci ouvindo esta coleção que herdei do meu tio Francisco.

É uma coleção clássica no mundo do samba: "100 Anos de Samba - Os Caretas"!

Lançado pela gravadora Polydor em 1975 e gravado pelo grupo Os Caretas, os três LP's da coleção representam a história e evolução do principal gênero musical do Brasil, o Samba.

 A coleção original possui um encarte de luxo (foto abaixo), que contém todas as letras das músicas dos discos, seus compositores e a história de cada uma das canções.



O repertório segue uma linha evolutiva e tenta provar, através de vários relatos, que o gênero musical SAMBA surgiu bem antes do nosso conhecido "Pelo Telefone", de 1917 (primeira música registrada como gênero musical SAMBA), por isso o título sugestivo, 100 Anos de Samba (já que, na verdade, na época da gravação, o gênero musical SAMBA teria apenas 58 anos).

E é isso que as músicas deste álbum pretendem fazer, oferecer ao mesmo tempo o melhor do Samba em toda a sua história, e as informações necessárias para aumentar nosso conhecimento sobre um gênero de música que só conservará  a sua vitalidade enquanto refletir a realidade do povo que o criou.


Clique nos links abaixo e faça do Download dos três volumes da coleção 100 Anos de Samba - Os Caretas.





01 Nêgo véio quando morre / Dança do bolim-bolacho / Cabôca di Caxambá
02 Urucubaca miúda / Pelo telefone / Já te digo
03 Esta nêga qué mi dá / Tatu subiu no pau / Patrão prenda seu gado
04 Cristo nasceu na Bahia / Jura / Vamos deixar de intimidade
05 Risoleta / No Rancho Fundo / Minha cabrocha
06 Mulher de malandro / A tua vida é um segredo / Fita amarela
07 Vai haver barulho no chatô / Para me livrar do mal / Minha palhoça
08 Feitiço da vila / Minha embaixada chegou / João Ninguém
09 Foi ela
10 Adeus batucada / Conversa de botequim / Tarzan (O filho do alfaiate)
11 Na virada da montanha / No tabuleiro da baiana / Favela
12 Aquarela do Brasil / O que é que a Maria tem / Feitio de oração / Arrasta a sandália
13 Sabiá Laranjeira / Se acaso você chegasse / Na mão direita / Porteiro suba e veja



01 Samba da minha terra / Roda pião / O que é que a baiana tem
02 Da cor do pecado / Camisa amarela / Disseram que voltei americanizada
03 Recenseamento / Helena, Helena / Leva meu samba
04 Amigo urso / Rosa Morena / Ai! Que saudades da Amélia
05 Aos pés da Santa Cruz / Largo da Lapa / Beija-me
06 Pra machucar meu coração / Marina / Atire a primeira pedra
07 Mensagem-Brasa / As três horas da manhã
08 Fracasso / Adeus (5 letras que choram) / Caminhemos
09 Nervos de aço / Vida da minha vida / Enlouqueci
10 Rio / Madrugada / A Lapa
11 Velhas cartas de amor / Nega maluca / Cadeira vazia
12 Antonico / Vingança / Risque



01 Ninguém me ama / Se eu errei
02 Zé Marmita / Estatutos da Gafieira / Pois é...
03 Saudosa maloca / Mulata assanhada / Samba do Arnesto
04 A voz do morro / Saudade da Bahia / Viva meu samba
05 Se todos fossem iguais a você / Piston de Gafieira / A felicidade
06 Desespero de causa / Na cadência do samba / Volta por cima
07 Lá vem Mangueira / Bigorrilho / Trem das onze
08 Amor proibido / Laranja madura / Samba do Crioulo Doido
09 Zazueira / Casa de bamba / Lapinha
10 Aquele abraço / Cadê Tereza
11 O pequeno burguês / Madalena
12 Filosofia do samba
13 Ê baiana / Me deixa em paz / Partido alto / Quero sim



                                                      




sábado, 14 de abril de 2012

RODA DE SAMBA 1973





01 Água boa é no meu poço - Chico BondadeSamba do trabalhador - Darcy da Mangueira
02
Boa noite - AparecidaNão tem veneno - SabrinaVenho de longe - Rubens Mathias
03
Desafio - Ary Araujo
04
Cantei a noite - Sidney da Conceição
05
Sá Dona - Sabrina
06
Samba do tatu - Luiz Wanderley
07
Madeira de jequitibá - Rubão
08
Não é mole - Pedro Paulo
09
O couro come - Luiz Wanderley

quarta-feira, 4 de abril de 2012

GENTE DA ANTIGA



Este é um disco histórico gravado nos dias 10, 11 e 17 de Janeiro de 1968: "Gente da Antiga"!

Produzido por Hermínio Bello de Carvalho e gravado nos estúdios da Odeon, no Rio de Janeiro, este é um verdadeiro documento fonográfico que reuniu Pixinguinha, Clementina de Jesus e João da Baiana, pessoas que não fizeram apenas parte da história do Samba, ELES SÃO A HISTÓRIA DO SAMBA!

O repertório deste disco foi escolhido praticamente na hora e a gravação ocorreu no sistema "quem sabe faz ao vivo". Também, com o time por trás destas lendas não poderia ter ficado melhor: além do sax de Pixinguinha, Dino, Canhoto e Meira nas cordas; Manoelzinho na flauta e o maestro Nelsinho no trombone; Mestre Marçal, Gilberto, Luna e Jorge Arena na percussão e, no coral, Nelson Sargento, Anescar do SalgueiroJairzinho da Portela.

Trata-se de um disco único e vale à pena ser curtido pelo seu conteúdo, registro maravilhoso de nossa Música Popular Brasileira e que nos remete às raízes do samba!


Clique no link abaixo e faça o Download do LP Gente da Antiga.


01 Os 8 batutas
02 Yaô
03 Roxá
04 A tua sina
05 Elizeth no chorinho
06 Quê, quê, rê, quê, quê
07 Mironga de moça branca
08 Cabide de molambo
09 Batuque na cozinha
10 Aí, seu pinguça
11 Fala baixinho
12 Estácio, Mangueira

segunda-feira, 2 de abril de 2012

SOCIAL SAMBA FINO



Este trabalho é uma porrada: "Social Samba Fino"!!!

Lançado em 2009, contém algumas preciosidades como: "40 Anos" (Altay Veloso e Paulo César Feital), "Não Tem Tradução" (Noel Rosa e Ismael Silva) e "Luto" (Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito), além de outras belas canções.



A direção musical e arranjos são do premiado pianista e produtor paulistano Lua Lafaiette, que já atuou em discos e shows de Almir Guineto, Alcione, Beth Carvalho, Fundo de Quintal, Emilio Santiago, e que recebeu, em 2003, o Prêmio Tim como produtor musical do CD "Cada Vez Melhor", tributo aos 90 Anos de Jamelão.

A banda Social Samba Fino é uma espécie de sociedade ou clube de Samba, que tem uma formação fixa, mas que é permanentemente aberta a receber músicos de estilos diversos. Apesar de cada um dos integrantes tocar, também, em trabalhos paralelos, o grupo está junto com esse mesmo nome desde 2006, quando começou a gravar seu primeiro álbum.

Segundo Luiz Mel, a proposta da banda "é de encontrar um lugar que esteja entre a originalidade do Samba de Cartola e Noel e a Bossa e o Samba estilizado de Tom Jobim, Marcos Valle e João Bosco, por exemplo. Outra característica do grupo é a de fazer um repertório de gerações distintas: novos, como o Quinteto em Branco e Preto e Andréa Lafayette, e veteranos, como João Nogueira e Nelson Cavaquinho".

Sabia mais sobre os integrantes do grupo Social Samba Fino:

Luiz Mel é filho de músicos e aprendeu a tocar cavaquinho em rodas de Samba paulistanas. Integrou vários grupos, entre eles o Mel na Boca, que lançou dois CD's e foi indicado, em 1994, ao Prêmio Sharp de Melhor Grupo de Samba.

Lua Lafaiette é violonista, pianista e produtor. Estudou no CLAM (do Zimbo Trio) e teve orientação musical de Raphael Rabello, Eduardo Gudim e Ulisses Rocha. Posteriormente, estudou composição, regência, orquestração e arranjos em Viena (Áustria).

Marcelino Monserrat é especializado em violão de sete cordas e teve como mestre Dino 7 Cordas. É, também, integrante e arranjador do grupo de choro Lua de Prata.

O baixista Ney Medeiros estudou no prestigiado Conservatório Musical de Tatuí. Já acompanhou Jorge Aragão e Sandra de Sá.

Claudinho Martins fez percussão na Universidade Livre de Música (SP) e especializou-se no Centro de Influências Musicais Afro-Brasileiro. É integrante do Afro-Quizomba, grupo que une ritmos afros com dança, e já se apresentou em Lisboa, Barcelona e Chicago.

Paulinho Franguet's já acompanhou Zeca Pagodinho, Jovelina Pérola Negra, Almir Guineto e outros. Leciona percussão para crianças no projeto musical "Os Sons da Paz".


Como podem ver, a rapazeada não está de bobeira, não! Vale à pena conferir o trabalho deles.


Clique no link abaixo e faça o Download do CD Social Samba Fino.


01 Prá iluminar
02 Do outro lado
03 Mel prá minha dor
04 Lá de Angola
05 40 anos
06 Canto prá Velha Guarda II
07 De frente
08 Calamidade
09 Luto
10 Resto de esperança / Amor de malandro
11 Não tem tradução
12 Dicionário
13 Como disse o ALdir





domingo, 1 de abril de 2012

JOÃO DA BAIANA




João Machado Guedes, conhecido como João da Baiana, ( Rio de Janeiro, 17 de maio de 1887 — Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1974), foi um compositor popular, cantor, passista e instrumentista brasileiro.

Filho de Félix José Guedes e Perciliana Maria Constança, era o mais novo e único carioca de uma família baiana de 12 irmãos. O nome João da Baiana veio do fato de sua mãe ser conhecida como "Baiana".

Cresceu na Rua Senador Pompeu, no bairro da Cidade Nova, no Rio de Janeiro, sendo amigo de infância de Donga e Heitor dos Prazeres.

Quando criança freqüentou as rodas de samba e macumba que aconteciam clandestinamente nos terreiros cariocas. Participou de blocos carnavalescos e é tido como o introdutor do pandeiro no samba. Teve por muito tempo um emprego fixo não relacionado a música, tendo inclusive recusado, em 1922, viajar com Pixinguinha e os Oito Batutas para não perder o posto de fiscal da Marinha.

A partir de 1923 passou a compor e a gravar em programas de rádio e em 1928 foi contratado como ritmista.
Além do pandeiros, sua especialidade era o "prato e faca", populares nas gravações da época.

Algumas de suas composições da época foram "Pelo Amor da Mulata", "Mulher Cruel", "Pedindo Vingança" e "O Futuro É uma Caveira".

Integrou alguns dos pioneiros grupos profissionais de samba, entre eles o Conjunto dos Moles, Grupo do Louro, Grupo da Guarda Velha e Diabos do Céu.

Participou da famosa gravação organizada por Heitor Villa-Lobos a bordo do navio "Uruguai" em 1940, para o disco "Native Brazilian Music", do maestro Leopold Stokowski, com sua música "Ke-ke-re-ké".

Na década de 1950 voltou a se apresentar nos shows do Grupo da Velha Guarda organizados por Almirante, e continuou compondo até a década de 1970.

Em 1968 gravou com Pixinguinha e Clementina de Jesus o histórico LP "Gente da Antiga", produzido por Hermínio Bello de Carvalho, onde lançou, entre outras, as ancestrais "Cabide de Molambo" e "Batuque na Cozinha", depois regravada por Martinho da Vila.


Clique no link abaixo e faça o download de algumas canções compostas por João da Baiana e interpretadas por ele e diversos artistas.


01 Dona Clara (Não te quero mais) - Patrício Teixeira
02 Cabide de molambo - Patrício Teixeira
03 Aí, Zezé - Patrício Teixeira
04 Já andei - Zaíra de Oliveira
05 Que querê - Zaíra de Oliveira
06 Quem faz à Deus paga ao diabo - Patrício Teixeira
07 Perdi minha mascote - Carmem Miranda e Patrício Teixeira
08 Deixa amanhecer - Almirante
09 É melhor confessar do que mentir - Odete Amaral
10 Sereia - João da Baiana e Seu Conjunto
11 Folha por folha - João da Baiana e Seu Conjunto
12 Prá que tanto orgulho - Aracy de Almeida
13 Sorris de mim - Odete Amaral
14 Mariposa - Carlos Galhardo
15 Nicolau - Moreira da Silva
16 Ogum Nilê - Trigêmeos Vocalistas
17 Lamento de Inhansã - João da Baiana
18 Lamento de Xangô - João da Baiana
19 Vovó Joana do Aguiné - João da Baiana
20 Vai Iaô - João da Baiana
21 Quê quê rê quê quê - João da Baiana
22 Saudação à Iemanjá - João da Baiana
23 Ogum Nilê - João da Baiana
24 Homenagem à Oxalá - João da Baiana